o sânscrito e os falares do porto #3

ananda bem-aventurança; palavra que combinada com uma série de prefixos forma inúmeras personagens indianas (ex: Shivananda, Janakananda, Satchidananda).
nando diminutivo; palavra que combinada com uma série de prefixos forma inúmeras personagens tripeiras (ex: Zénando, Tónando, Quinando).

Shivananda
Zénando

Os três gunas

Segundo alguns filósofos indianos, os gunas são três - sattwa (equilíbrio), rajas (movimento) e tamas (inércia) - e referem-se aos modos de ser da prakriti (matéria).

No capítulo XIV do livro Bhagavad-Guitá, do séc IV a.C., encontra-se a seguinte passagem:
"Vendo a sabedoria manifestada em alguém sabe-se que é o guna sattwa que o domina; onde se vê avidez, obstinação, muita actividade, agitação e desejo, ali rajas exerce o seu poder; quando aparece estupidez, preguiça, vaidade e falta de ideias, é o guna tamas que está no trono"

Parede na freguesia de Massarelos - Porto.

Tripas à moda do Yoga

shanka prakshalana é um termo sânscrito que significa "movimento em concha". refere-se a uma técnica antiga de purificação orgânica em que a água varre todo o tubo digestivo, percorrendo os intestinos como se estes fossem uma simples concha.


jan blenc



 "e quando as folhas se desprenderem das árvores, o teu corpo estará preparado"

Sri Yogendra



AUTUMN LEAVES (davis|cannonball|mingus|coltrane|monk remix)


shanka prakshalana: marcado para o fim de semana outonal de 26 e 27 de Novembro, na Tocha. 

Yogis em terra, Surfistas no mar

Dia 1 de Novembro, todos os santos vão ter à praia.

Comporte-se como tal!!


primeiro, levite na areia

depois, caminhe sobre as águas.







           






















                   



 01/11/2011 (praia de matosinhos) 10h00 Aula de Yoga 11h30 Aula de Surf

o sânscrito e os falares do Porto #2

om  vocábulo sagrado; o pai de todos os sons.
hóme pai de família.

               om                         hóme

hindueu, hindueu... #2

...a caminho de Arouca.

Percurso na Serra da Freita. 05/10/11. Ponto de encontro: 8h30 nos Clérigos.


o sânscrito e os falares do Porto #1

shiva: o destruidor do universo.
chibo: destruidor dos esquemas dos outros ao revelar os seus segredos.


                   shiva                                                          chibo

para quem só sabe que nada sabe e quer saber um pouco mais

O Café Filosófico, conceito desenvolvido por Tomás Magalhães Carneiro, é um encontro livre entre pessoas que se juntam pelo gosto da filosofia. Nos debates apela-se ao pensamento simples, sem recurso à citação de sistemas ou filósofos. O evento, que de há dois anos para cá é organizado em diferentes espaços da cidade, terá lugar a partir de Setembro no Yoga sobre o Porto. Sempre, à quarta quarta de cada mês.

Travessa Barão Nova Sintra, no Porto. Aqui perto, em 1906, nasceu Agostinho da Silva.

do Porto a Pontevedra

SEXTA18h30 saída do porto | 21h30 chegada a pontevedra | 22h00 jantar (sala de jantar) | 23h00 samyama (sala 2)

SÁBADO: 08:00 pancha mahabhuta (praia) | 10h00 pequeno almoço (sala de jantar) | 11h00 passeio (montanha) | 12h30 pranayama (falésia) | 13h30 almoço (sala de jantar) | 15h30 caminhar e meditar (bosque) | 16h30 mudrá (bosque) | 18h00 sádhana (sala1) | 20h00 nataraja (terraço) | 21h00 jantar (sala de jantar) | 22h00 kirtan à volta da fogueira (praia) | 23h00 observação do céu nocturno (praia)

DOMINGO: 08h00 vamana dhauti (jardim) | 09h30 neti kriya e chakshu dhauti (praia) | 11h00 pequeno almoço (sala de jantar) | 12h30 aula em dupla (sala1) | 14h00 almoço (sala de jantar) | 15h30 mantra (gruta) | 17h00 concerto de bossa nova (sala do piano) | 19h00 sat chakra (círculo de pedras) | 20h00 saída de pontevedra | 21h00 chegada ao porto








perspectiva aérea da península onde passamos o fim de semana de 17 a 19 junho, em Pontevedra

branco no preto #2

sopros de um coração aborígene


Num lugar como este, há milhares de anos atrás, pulsava o som do didgeridoo.

O didgeridoo - instrumento de sopro dos aborígenes australianos - poderá ser ouvido e aprendido no dia 30 de Abril, pelas 15 horas, no Yoga sobre o Porto. Numa parceria com Voz e Nós. Entrada livre.


O peace-maker: Rodrigo Viterbo.


a boca santa, o dente de ouro e a língua sagrada

 
Em tempos que já lá vão, num Porto que já lá vai, numa rua ali quem vem das Flores, vivia um homem a quem tudo lhe ia bem. Chamavam-lhe o Boca Santa.
Confiando no seu bom gosto, decidiu abrir uma confeitaria, fazendo disso o ganha-pão. Mas ninguém o entendeu. "Os bolos são miseráveis", começaram a dizer. O homem fechou as portas, meteu-se em casa, e nunca mais apareceu.
"Foi um grande amargo de boca", ouvia-se.

Um pouco mais além, na Rua dos Mercadores, vivia a Dona Preciosa. Herdara de seu pai, importante relojoeiro, um dente de ouro - que ostentava orgulhosa. Um dia apercebeu-se que, quando falava, o olhar das pessoas à volta brilhava. Pensou então que teria um discurso rico e enveredou pela política. Mas ninguém a entendia - e veja-se que nem sequer palavras caras dizia - ninguém a entendia e pronto. Foi outra que se meteu em casa e nunca mais abriu a boca.

O tempo foi passando, o povo sentia-se culpado - andava com o nó na garganta. Das ruas gritava "Boca Santa! Boca Santa!" ou pedia à Preciosa que mostrasse o dente de ouro.
Mas nenhuma palavra os demoveu.
Até que um dia alguém lembrou "E se falássemos com o senhor Govinda?!"
Explicando: Govinda era um indiano que tinha aberto naquela zona uma daquelas lojas atulhadas de santos que tresandam a incenso. Vai daí, pensou-se estar ali, o milagre.
O senhor lá acedeu. Pediu o silêncio ao povo, encheu de ar os pulmões, e do meio da rua falou. Ninguém o entendeu - foi na língua dele. Mas eis que o Boca Santa à varanda se viu - dando o gostinho à gente - e a Preciosa, com o dente de ouro na frente, da janela reluziu.
"Govinda! Govinda! Eh pá os santos de tua casa fazem mesmo milagres!" disseram-lhe.
Disse-lhes ele "Nada disso, é só o dom da palavra. Sou indiano: a minha língua é sagrada."



Dia 25 de Fevereiro, sexta feira, conheça o poder do Sânscrito - a língua sagrada da Índia.
21h30 no Yoga sobre o Porto. Traga o seu dente de ouro e venha dar à língua!

astronomia a preço gastronómico

Sabia que a ursa maior foi em tempos uma exímia caçadora... de ursas?
E que a estrela da manhã é a mesma que a da tarde? E que, na verdade, é um planeta?

Hum. Se está a anos-luz destes assuntos mas considera-se uma estrela na cozinha, isto é para si!

Traga o seu prato preferido e embarque nesta viagem pelos céus da imaginação. Pode ser: uma sobremesa láctea. umas natas do céu! ou uma bebida, para um brinde cintilante.

Não sabe cozinhar?
Eh pa! Nem um ovo estrelado?

Astronomia a preço gastronómico é um evento aberto a todos os alunos do espaço Yoga sobre o Porto.
Agendado para dia 18 de Fevereiro, sexta-feira.
Início marcado às 21:30... no espaço.

...porque o universo cabe numa casca de noz.

a cantar é que a gente se entende

O gato, mia
a ovelha, bale
o pinto, pia
a vaca, muge
o porco, grunhe
o yogi, mantra

e quando um grupo de yogis se junta em círculo para o fazer, sat sanga.

sat sanga - sexta, 28 de janeiro, 21h30.

E assim avança a História

Em 1754 começa a erguer-se no coração da cidade aquela que viria a distinguir-se anos mais tarde como um dos seus maiores símbolos, a Torre dos Clérigos.
Fazendo a ligação entre a Igreja dos Clérigos e a Praça dos Leões, a Rua das Carmelitas encontra-se no final do séx XIX ladeada de árvores seculares.
Em 1905, o arquitecto Marques da Silva, que viria a projectar obras como o Teatro São João e a Estação de São Bento, inicia o estudo da fachada do Edificio 4 Estações, nº100 daquela rua.


Anos mais tarde, dois jovens empreendedores lançam-se à aventura e dão a conhecer à cidade o espaço que inauguram, no 3º esquerdo daquele edíficio.